Uma Vez Dentro De Um Organismo

12 May 2019 18:21
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<h1>Uma Vez Dentro De Um Corpo humano</h1>

<p>“Nunca houve uma mulher como Gilda”, dizia o cartaz dofilme que glorificou a atriz Rita Hayworth. Em Campinas, ano de 1947, uma mulher claro chamada Geovina Ramos de Oliveira entrou no cinema pra observar a pel&iacute;cula e saiu da sala se sentindo a pr&oacute;pria Gilda. Ela e Mane Fala &Oacute; formam, at&eacute; hoje, a dupla mais famosa das ruas da cidade.</p>

<p>Man&eacute; com seu “&Oacute;”, cumprimento que s&oacute; pedia pra mulheres, e Gilda com suas faixas de miss e rainha. Ora era Miss Mundo, ora Rainha do Brasil. Geovina n&atilde;o gostava quando algum f&atilde; se referia aos nomes das cantoras Emilinha Borba e &Acirc;ngela Maria, precisamente pelo acontecimento de gostar Francisco Alves, colega de profiss&atilde;o das duas cantoras.</p>

<p>Nessas horas xingava, em algumas era doce e cantava can&ccedil;&otilde;es de Maysa. Tamb&eacute;m arriscava um “I love yoy” e um “kiss me” no momento em que se sentia uma estrela feito a Gilda protagonizada por Rita Hayworth. A Gilda de c&aacute; e a da telona tinham em comum somente a inicial “G” do nome, mas a de Campinas se achava uma estrela como a do cinema. No t&eacute;rmino, n&atilde;o houve mesmo uma mulher como Gilda. Nem ao menos como a da telas e tampouco como a que circulava pelas ruas de Campinas.</p>

<p>Geovina dizia ser nordestina. Casou e teve 3 filhos, no entanto perambulava sozinha pelas ruas, a todo o momento vestida com pe&ccedil;as coloridas, chap&eacute;us e at&eacute; estolas de pele. Uma imagem tirada por Augusto de Paiva, fot&oacute;grafo da equipe de reda&ccedil;&atilde;o do Correio Popular, em 1978, mostra Gilda com a faixa de Rainha do Brasil, chap&eacute;u grande e fisionomia cansada.</p>

<p>Morreu com setenta e quatro anos, ap&oacute;s ser internada no M&aacute;rio Gatti. Muito em breve, a coluna Memor&aacute;vel, da revista Metr&oacute;pole, vai discutir mais a respeito Gilda. Campinas teve outras figuras pitorescas que ficaram esquecidas com o ir dos anos. Z&eacute; Trov&atilde;o, Folia Ter&aacute; Primeiro Porta-bandeira Homem Em 2018 O Dia exemplo, lan&ccedil;ado como cantor pela PRC 9- R&aacute;dio Educadora de Campinas, enchia de acordes as ruas do Centro com notas musicais tiradas de uma flauta.</p>

<p>Depois resolveu publicar versos, como os da poesia Amor Gelado. Elegante casal de pombinhos. Eles eram bem como muito mansinhos. O bigode do teu pombinho. V&aacute;rias das figuras populares de Campinas ficaram conhecidas pela d&eacute;cada de 50, como foi o caso de Benedito Vasconcelos Siqueira, mais conhecido como Dito Colarinho. Nascido na Rodovia Culto &agrave; Ci&ecirc;ncia, o carroceiro estava a toda a hora vestido de terno e gravata, dessa forma a alcunha Dito Colarinho.</p>

<p>Era simp&aacute;tico e popular, tanto que, quando seu cavalo morreu, obteve outro dos conhecidos para continuar seu trabalho de carroceiro. Ficava parado pela antiga Esta&ccedil;&atilde;o, sempre &agrave; espera de carretos. A alma bo&ecirc;mia das ruas o batizou de Chumbinho, entende-se l&aacute; o fundamento, mas ningu&eacute;m sabia seu realista nome. Ele adorava tomar caf&eacute; pelo Centro, a toda a hora oferecimento dos f&atilde;s, e n&atilde;o andava sem sacola e guarda-chuva. N&atilde;o h&aacute; fotos de Eliseu, o bonit&atilde;o, nos arquivos dos jornais, em raz&atilde;o de ele n&atilde;o gostava de ser fotografado.</p>

<p>No come&ccedil;o ele se Recrea&ccedil;&atilde;o E Maquiagem Art&iacute;stica , mais ou menos como a Gilda, que se achava a pr&oacute;pria Rita Hayworth. Por&eacute;m da&iacute; surgiram rumores de que Gilda faria um lindo par com Eliseu, o que o deixou muito bravo, com o prop&oacute;sito de desistir de ser um astro hollywoodiano. Seja Uma Mulher Robusta E Valorize Seu Carinho Respectivo terno e gravata e tinha algumas f&atilde;s. Era considerado o pr&oacute;prio pr&iacute;ncipe encantado, querido de todas.</p>

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<p>Seu ponto preferido era a Bar&atilde;o de Jaguara. Sabe-se que s&oacute; em Campinas os mendigos s&atilde;o chamados de “ligeiras”. E a cidade teve uma legi&atilde;o deles, sendo Pedrinho Caramujo o mais famoso. Ele vivia com a m&atilde;e a irm&atilde; numa maloca de folhas de lat&atilde;o e t&aacute;buas em um matagal atr&aacute;s da f&aacute;brica de chap&eacute;us Cury. Quando se mudava pra outro bairro, levava a lataria nas costas.</p>

<p>Bem como havia o De Monte, que perambulava com um saco nas costas. Diz a lenda que ele vinha de fam&iacute;lia rica e foi consumido pelo &aacute;lcool depois de uma frustra&ccedil;&atilde;o amorosa com Telma, formosa jovem que morreu depois de a fam&iacute;lia impossibilitar o romance. Coronel Receba andava pela superior eleg&acirc;ncia, de terno e guarda-chuva, mesmo em dias muito quentes, e frequentava as missas aos domingos.</p>

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